AND Editorial semanal – Frustración anunciada y resistencia inevitable
REDACCIÓN DE AND
21 SEPTIEMBRE 2022
Editorial semanal – Frustración anunciada y resistencia inevitable
No sorprende el apoyo público de Henrique Meirelles a la candidatura presidencial de Luiz Inácio-Alckmin, oficializado el 19 de septiembre. Es una jugada más del establecimiento en la mesa electoral y del placer del oportunismo en hacer patente a la oligarquía financiera, garantizando compromisos con las criaturas más nefastas del sometimiento nacional. La consigna es: no se romperá el techo de gasto. Mentiroso, por supuesto. Primero, es la temprana confesión del candidato de que no cumplirá sus promesas electorales y, segundo, cuando llegue al año electoral, necesitado de votos, por unas migajas al pueblo, la romperá. Nada demasiado sorprendente.
Investigadores del Instituto Brasileño de Economía de la Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) calculan que, dados los gastos temporales, el reajuste de los servidores públicos, las facturas diferidas y las pérdidas de ingresos, el próximo gobierno tendrá un agujero fiscal de R$ 430 mil millones en el presupuesto. , R$ 60 mil millones sólo para mantener el pago de R$ 600 de Auxílio Brasil. Si el STF determina el pago de precatorias el próximo año, la situación empeorará. Ante el alto riesgo de quiebra financiera, el imperialismo solo sube las tasas de interés para financiar la deuda pública.
La situación es grave, están estallando “bombas fiscales” en el regazo del próximo presidente, a lo que se suma la crisis de descomposición del imperialismo con un nuevo ciclo de sobreproducción y la crisis de descomposición del capitalismo burocrático local. La minúscula y lenta recuperación de la economía, en el mediano plazo, se vuelve cada vez más irrisoria, si no fuera tan trágica para la gente.
Luiz Inácio y el oportunismo están en una encrucijada, y encienden velas a dios y al diablo: prometen a las masas – para ganar las elecciones – que establecerán mejores condiciones de vida, cambios cosméticos sólo posibles a través de un alto gasto de las finanzas públicas, cuya deuda ya supera los R$ 7 billones; al mismo tiempo, prometen seguir estrictamente los dictados fiscales de la oligarquía financiera internacional, en especial del imperialismo yanqui. Al no poder servir a dos señores a la vez, es seguro que acabará siendo devorado por todos lados, si gana las elecciones, toma posesión y gobierna. Desde las cloacas, las huestes ultraderechistas, si son derrotadas electoralmente, aprovecharán para escalar sus acciones y provocaciones para desestabilizar a un gobierno débil. Además, estarán al acecho, como carniceros, los generales golpistas que, en nombre de “la estabilidad y la legalidad amenazadas”, intentarán sacar ventaja imponiendo una escalada de militarización de la vida política nacional hasta ahora no consumada. Es este marco el que tiene la farsa electoral para la canciller.
En este marco explosivo de una crisis general muy profunda del sistema político moribundo y su capitalismo burocrático, no queda otra forma de que las masas populares busquen mejores condiciones de vida que arrebatando por la fuerza sus derechos ya tan pisoteados. Desde ya urge que las masas trabajadoras se movilicen, presionando a su dirección sindical para que preparen la convocatoria y trabajen seriamente por la Huelga General de Resistencia Nacional, que se coordine y se una a la revolución agraria en la toma de tierras del latifundio por parte de los pobres. campesinos sin tierra o con poca tierra. Sólo así será posible frenar la voracidad de esta máquina de moler a los pobres, que lucha por salvarse de la crisis de la descomposición, y avanzar en la revolución de una nueva democracia para arrancar de raíz el obsoleto sistema de explotación y opresión.
Redação de AND
26 Setembro 2022
Editorial semanal – Frustração anunciada e resistência inevitável
Nada há de surpreendente no apoio público de Henrique Meirelles à chapa presidencial de Luiz Inácio-Alckmin, oficializado em 19 de setembro. É mais um lance do establishment no tabuleiro eleitoral e do agrado do oportunismo em deixar patente à oligarquia financeira, chancelando compromissos com criaturas das mais nefandas da subjugação nacional. A palavra de ordem é: não se romperá o teto de gastos. Mentirosa, claro. Primeiro, é confissão antecipada do candidato de que não cumprirá suas promessas eleitoreiras e, segundo, chegado ao ano eleitoral, precisando de votos, por algumas migalhas ao povo, ele o romperá. Nada também surpreendente.
Pesquisadores do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) calculam que, diante das despesas temporárias, reajuste de servidores, contas adiadas e perdas de arrecadação, o próximo governo de turno terá um rombo fiscal de R$ 430 bilhões no orçamento, R$ 60 bilhões apenas para manter o pagamento em R$ 600 do Auxílio Brasil. Se o STF determinar o pagamento dos precatórios no próximo ano, o quadro se agravará. Diante do elevado risco de quebra financeira, o imperialismo só faz aumentar os juros para financiamento da dívida pública.
A situação é calamitosa, são “bombas fiscais” a explodirem no colo do próximo mandatário, às quais se somam a crise de decomposição do imperialismo com um novo ciclo de superprodução e a própria crise de decomposição do capitalismo burocrático local. A minúscula e lenta recuperação da economia, no médio prazo, se torna cada vez mais irrisória, se não fosse tão trágico para o povo.
Luiz Inácio e o oportunismo estão em uma encruzilhada, e acendem velas a deus e ao diabo: prometem às massas – para ganhar as eleições – que estabelecerão melhores condições de vida, mudanças cosméticas só possíveis através de um elevado gasto das finanças públicas, cuja dívida ultrapassa já R$ 7 trilhões; ao mesmo tempo, prometem seguir à risca os ditames fiscais da oligarquia financeira internacional, principalmente do imperialismo ianque. Não podendo servir a dois amos ao mesmo tempo, é certo que acabará devorado de todos os lados, se vencer as eleições, tomar posse e governar. Do esgoto, as hostes de extrema-direita, se derrotadas eleitoralmente, aproveitarão para escalar suas ações e provocações para desestabilizar um governo débil. Ademais, estará a espreita, como carniceiros, os generais golpistas que, em nome da “estabilidade e legalidade ameaçadas”, tratarão de tirar proveito impondo uma escalada até agora não consumada de militarização da vida política nacional. É esse quadro que a farsa eleitoral tem a chancelar.
Dentro desse quadro explosivo de profundíssima crise geral do agonizante sistema político e de seu capitalismo burocrático, não há outra maneira de as massas populares buscarem melhores condições de vida que não seja arrancando pela força, seus direitos, já tão pisoteados. Desde já urge às massas trabalhadoras se mobilizarem, pressionando suas direções sindicais a preparar a convocação e trabalhar seriamente pela Greve Geral de Resistência Nacional, que se coordene e se una com a revolução agrária na tomada de terras do latifúndio pelos camponeses pobres sem terra ou com pouca terra. Só assim, será possível frear a voracidade dessa máquina de moer pobres que se debate por se salvar da crise de decomposição, e fazer avançar a revolução de nova democracia para extirpar o caduco sistema de exploração e opressão.