P.C.B. – O Camarada Basavaraj é imortal: Sigamos seu exemplo, abramos com fogo a aurora de um novo tempo!
Com profundo pesar, o Comitê Central do Partido Comunista do Brasil, se dirige ao Comitê Central do Partido Comunista da Índia (Maoísta), para expressar nossas mais sentidas condolências pelo assassinato de Nambala Keshava Rao

Proletários de todos os países, uni-vos!
Brasil, 25 de maio de 2025
O Camarada Basavaraj é imortal:
Sigamos seu exemplo, abramos com fogo a aurora de um novo tempo!
“Os EE.UU. estabeleceram ao largo do mundo, centenas de bases militares num grande número de países (…) em territórios estrangeiros são como cordas no pescoço do imperialismo norte-americano. São os próprios norte-americanos, e ninguém mais, os que fabricaram essas cordas e as colocam em seu pescoço e entregaram as pontas delas ao povo chinês, aos povos árabes e aos demais povos do mundo, que amam a paz e se opõem à agressão. Quanto mais tempo os agressores norte-americanos permaneçam nesses lugares, mais irão se apertando as cordas em seu pescoço.”
Presidente Mao
Discurso na Conferência Suprema de Estado
8 de setembro de 1958
Com profundo pesar, o Comitê Central do Partido Comunista do Brasil, se dirige ao Comitê Central do Partido Comunista da Índia (Maoísta), para expressar nossas mais sentidas condolências pelo assassinato de Nambala Keshava Rao, Camarada Basavaraj e outros 27 dirigentes e combatentes caídos em combate no mês de maio. Nesta ocasião queremos estender nossa saudação aos seus dirigentes, quadros, militantes e massas que lutam sob sua direção, aos comandantes e combatentes do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação (EGPL), às organizações de frente e órgãos do novo poder que lutam de maneira decidida e heroica na realização da Revolução de Nova Democracia por meio da Guerra Popular.
Ao longo das últimas décadas o velho Estado burocrático-latifundiário tentou em vão assassinar o Camarada Basavaraj, que antes de assumir a função de Secretário-geral do PCI (Maoista), foi durante muitos anos o responsável por sua Comissão Militar, sendo o alvo prioritário das constantes operações das forças armadas e policiais estatais e de grupos paramilitares não-estatais. Para conseguir seu objetivo, depois de décadas, mobilizaram 20 mil homens dessas forças reacionárias numa concentrada Campanha de Cerco e aniquilamento, no âmbito da famigerada Operação Kagaar, para enfrentar a uma unidade de apenas 35 combatentes do povo e fazer um covarde e vil massacre.
Hoje, o fascista regime bramânico hindutva de Narenda Modi e os imperialistas se regozijam com mais esses covardes crimes contra o povo perpetrados nas florestas de Abujhmad, em Chattisgard. Em seus sonhos febris de hienas, brindam precipitadamente a uma vitória impossível. Contudo a história não falha, derrotas são parte da guerra e podem ser superadas com a retificação de suas causas, assim como é lei que para o proletariado não há derrotas definitivas.
A caída em combate do Camarada Basavaraj é uma perda dolorosa para os comunistas e massas de todo mundo, ante seu exemplo curvamos nossas enlutadas e flamejantes bandeiras vermelhas e entoamos mais altos nossos hinos de combate. Ante sua memória, renovamos nosso compromisso com nossa Classe de varrer o imperialismo e toda reação da face da Terra com Guerra Popular até o comunismo.
O sangue generosamente vertido do Camarada Basavaraj e por centenas de heróis e heroínas militantes do Partido Comunista da Índia (Maoista) e demais combatentes do EGPL é uma sublime expressão do espírito de sacrifício e de entrega desinteressada por servir ao proletariado e povos oprimidos da terra e são ao mesmo tempo uma profunda lição para os comunistas do mundo inteiro.
Já nos ensinava nosso fundador, Karl Marx, que uma revolução, se é verdadeira, engendra uma poderosa contrarrevolução, e esta não faz mais que alastrar a revolução por toda parte. A heroica Guerra Popular dirigida pelo PCI (Maoista) faz parte deste gênero de revoluções verdadeiras, dirigidas pelo proletariado, que ao longo das décadas persiste de maneira inabalável, lutando contra o imperialismo, seus lacaios das classes dominantes indianas e toda a reação, de maneira inseparável do combate ao revisionismo e todo oportunismo. No crisol destas batalhas que se define a diferença entre os verdadeiros marxistas dos revisionistas.
O Partido Comunista da Índia (Maoista) desempenhou um papel de primeiro plano na luta contra o novo revisionismo de Prachanda quando este se afundou em seus “acordos de paz global”, os quais não foram outra coisa que vergonhosa capitulação, traição e paz aos imperialistas, à grande burguesia compradora-burocrática e aos latifundiários, e guerra, exploração e opressão sobre as amplas massas do Nepal. Além de denunciar o revisionismo prachandista, o PCI (Maoista) deu o melhor exemplo possível, impulsionando ainda mais a Guerra Popular na Índia. Igualmente, ante ao avakianismo e a Linha Oportunista de Direita (LOD) no Peru, o PCI (Maoista) assumiu uma firma posição de deslinde entre marxismo e revisionismo, defendendo os princípios do marxismo-leninismo-maoismo e onipotência da guerra revolucionária, isto é, a Guerra Popular. Grande parte deste caminho foi trilhado e dirigido pelo Camarada Basavaraj. Este é um legado inapagável e estamos seguros que seguindo seu exemplo, dirigentes, quadros e militantes e demais combatente do EGPL vão transformar esta perda em mais vitórias para o partido e a revolução e que seguindo seu exemplo milhares das novas gerações de filhos e filhas do povo indiano se levantarão como combatentes para fortalecer as fileiras da revolução.
O Presidente Mao nos ensinou que fazer a Revolução é incompatível com o temor. O destemor diante do imperialismo de ousar lutar e ousar vencer, é condição primeira para se fazer revolução. O camarada Basavaraj nos deu um grande exemplo e aplicar esta verdade do Presidente Mao, e que os comunistas têm que estar dispostos a pagar a cota de sangue que exige fazer a revolução.
Ante sucessivas campanhas de cerco e aniquilamento do inimigo, o PCI (Maoista) persistiu derrotando uma após outra, mobilizando, politizando, organizando e armando as massas através da Guerra Popular, seguiu demonstrando que o poder nasce do fuzil e que as massas é que fazem a história. Através da persistência no caminho da luta armada, como Guerra Popular o PCI (Maoista), sem temer realizar todo tipo de sacrifícios conquistou grandes vitórias para as massas da Índia, e passou a representar o “maior perigo para a segurança” do sistema de opressão e exploração das classes dominantes da Índia e seus amos imperialistas.
A lutas do proletariado e povos oprimidos de Ásia, África e América Latina, parte desse enorme oceano de massas do proletariado e povos oprimidos, no qual o imperialismo se afundará para todo sempre. Os imperialistas e reacionários como gigantes de pés de barro que são, na realidade não passam de pequenas ilhas, cercados por todos lados, na imensidão do oceano do proletariado e das nações e povos oprimidos, cada dia mais rebelados. Quanto mais o imperialismo aumenta sua exploração e opressão, quanto mais ferozes são seus ataques às nações e povos oprimidos, às massas trabalhadoras em seus próprios países e à revolução, maior, mais profundo e insondável abismo se torna esse oceano, que os engolirão parte por parte, pelas sucessivas vagas que já se levantam da Nova Grande Onda da Revolução Proletária Mundial, como Guerra Popular mundial.
Atualmente, os imperialistas ianques estão deslocando o foco de sua atenção para o indo-pacífico. Contudo, seus sinistros planos se chocam com a firme persistência das Guerras Populares em Índia e Filipinas. Assim, a Revolução de Nova Democracia se situa na primeira linha de confrontação direta com o Imperialismo, isto é de grande significado e perspectiva para a Revolução Mundial.
No passado, depois da Segunda Guerra Mundial, o imperialismo ianque também promoveu sucessivas ofensivas no sul da Ásia e somente colheu derrotas. Sua sorte não será diferente nesta ocasião. Os povos asiáticos têm uma enorme experiência de luta contra imperialismo e seguirão se levantando parte por parte, em grandes ondas para combater seus sinistros planos, ainda mais que os povos da América Latina muito em breve erguerão inevitavelmente poderosas labaredas da revolução em seu quintal, obrigando-o a acudir com urgência a ameaça do incêndio chegar à sua casa, tendo que dividir suas forças genocidas. O Presidente Mao nos ensinou que o imperialismo e todos reacionários “… são terríveis na aparência, mas na realidade eles não são poderosos”. É a tarefa dos comunistas armar as amplas massas de todo mundo com essa grande verdade estratégica: o imperialismo e todos reacionários são tigres de papel!
O mundo está entrando em um Novo Período de Revoluções da História, na Etapa da Ofensiva Estratégica da Revolução Proletária Mundial. Estamos vendo as grandes lições que a luta armada de libertação nacional do heroico Povo Palestino dá ao mundo e nos ensinam. Quando os imperialistas consideravam que as chamas da Revolução Palestina havia se apagado, e tramava com a nefanda entidade nazisionista de Israel e o governo lacaio da Arábia Saudita e de outros países árabes dar um golpe final com o plano de sancionar a redução maior ainda do território palestino contando com o apaziguamento dos capituladores da dita “Autoridade Palestina”, o histórico audacioso, contundente e retumbante Diluvio de Al-Aqsa, do 7 de Outubro de 2023, sacudiu desde os alicerces o satã sionista, demonstrando que, pelo contrário, a Resistência Nacional Palestina, mais unida do que nunca, lançava sua contraofensiva, abrindo uma nova etapa da sua guerra de libertação nacional, convocando as nações e povos oprimidos de todo o mundo a se levantar em armas contra seus opressores.
Com destemor a histórica contraofensiva do povo palestino golpeou não somente o regime nazi-sionista, mas atingindo em cheio o imperialismo ianque, despertando as massas em todo mundo. A Revolução é incompatível com o temor e com o pessimismo! Os dois anos da sanguinária campanhas de cerco e aniquilamento da entidade sionista de Israel contra a Resistência Palestina em Gaza, está demonstrando que realmente é Israel, e não Gaza, que está cercado e isolado cada vez mais pela crescente solidariedade à causa Palestina em todo o mundo; que quanto mais feroz, genocida e mostruosos sejam seus ataques e expansão de sua ocupação, apenas estará cavando o abismo a seus pés, acelerando seu inevitável varrimento, do rio até o mar. O regime nazi-sionista está mostrando, aos olhos de milhões de massas ao redor do mundo, não só sua cara horrenda, como também está revelando a verdadeira face do imperialismo, se acumulando ódio em grandes quantidades, avolumando muito mais material inflamável para a revolução. Quando o fascista Regime Bramânico Hindutva de Modi sonha que logrou cercar o Partido Comunista da Índia (Maoista), mais cedo que tarde, descobrirá que é ele e toda a reação em que se apoia, os que realmente estão sendo cercados.
A Revolução Proletária Mundial é o longo processo de lutas em meio a guerras de todo tipo, cheios de voltas e reviravoltas, avanços e recuos, zigue-zagueante e grandes saltos a frente, através do qual o proletariado com a Guerra Popular Prolongada, cada vez em mais países até em todos, e já na etapa da Ofensiva Estratégica na qual o imperialismo e toda reação serão varridos da face da Terra: isto é, o processo da Guerra Popular Mundial.
As novas gerações de revolucionários, em todo mundo estão engrossando as fileiras do exército do proletariado internacional e fazendo surgir um revivido Movimento Comunista Internacional, dentro do qual uma parte deu um passo adiante constituindo a Liga Comunista Internacional-LCI. Novas Guerras Populares estão surgindo na América Latina, suas labaredas voltam a arder sob os pés do imperialismo ianque e seus lacaios e como um poderoso grito de guerra, grandes fogueiras incendiarão todo seu “quintal”. Na África ressurge com força crescente o anti-imperialismo como um novo movimento de independência nacional. Todas essas lutas confirmam contundentemente que Ásia, África e América Latina são zonas de tempestades revolucionárias e estremecerão o mundo inteiro nos anos e décadas próximos. Em dezenas de países oprimidos e imperialistas os comunistas erguem alto a bandeira vermelha do maoismo e preparam a guerra revolucionária. Uma nova primavera do maoismo florescerá em todo mundo. O Maoismo é o novo, e o novo substituirá o velho inevitavelmente, questão de tempo e da vanguarda proletária atrever-se a lutar e atrever-se a vencer, esta é uma lei da história. Por mais tenebroso que seja o ocaso do imperialismo, as perspectivas são brilhantes para a revolução: o proletariado tem um futuro luminoso!
Camaradas,
É urgente e necessário atender, com todas nossas forças ao chamado da Liga Comunista Internacional em defesa do PCI (Maoista) e da Guerra Popular que dirige. Nós, comunistas, marxista-leninista maoistas, principalmente maoistas de todo mundo temos a urgente tarefa de cerrar nossas fileiras com o PCI (Maoista) e, como um só punho fechado, golpear o inimigo por todas as partes do mundo, com todos tipos de ações e, principalmente, com Guerra Popular, varrer o imperialismo e toda a reação da face da Terra!
Honra e Glória Eternas ao Camarada Basavaraj e aos Caídos com ele em Combate!
Viva a Guerra Popular na Índia e sua invencibilidade!
Comitê Central
Partido Comunista do Brasil – P.C.B